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Introdução Alimentar: 3 Aspectos Importantes para Começar a Nova Fase com o Pé Direito

  • Foto do escritor: Carla Moura
    Carla Moura
  • 24 de fev.
  • 3 min de leitura

A introdução alimentar é um momento cheio de expectativas e empolgação para as famílias, mas também de muito cuidado e atenção. Quando começar essa nova fase? O que considerar para garantir que seu bebê esteja realmente pronto? E, claro, qual método seguir? Vamos falar sobre esses aspectos importantes que vão ajudar você a viver essa experiência com mais segurança e confiança.

 

1. Quando Começar?

Embora muitos acreditem que a introdução alimentar pode começar assim que o bebê completa 6 meses, é importante observar alguns sinais de prontidão que indicam que o pequeno está realmente preparado para esse novo momento. Esses sinais não dependem apenas da idade, mas sim do desenvolvimento motor do bebê. Fique de olho nos seguintes sinais:

 

  • Diminuição do reflexo de protrusão da língua: O bebê começa a usar a língua de forma mais controlada, facilitando a mastigação.

  • Capacidade de ficar sentado com boa sustentação do pescoço: Isso ajuda na deglutição e diminui o risco de engasgo.

  • Interesse pelos alimentos: O bebê observa e até tenta pegar os alimentos durante as refeições da família.

  • Levar objetos à boca: O bebê começa a explorar o mundo ao redor, levando objetos (e alimentos) à boca.


Lembre-se: cada bebê tem seu tempo. O importante é observar esses sinais e respeitar o ritmo do seu filho.

 

2. Qual Método Escolher?

Não existe um método “melhor” para a introdução alimentar, mas sim o método que mais se adapta à rotina da família. Os principais métodos são:

 

  • Método tradicional: O cuidador oferece alimentos amassados com a colher.

  • BLW (Baby-Led Weaning)/BLISS: O bebê pega os alimentos em pedaços ou palitos e os leva à boca sozinho.

  • Método participativo: Uma mistura dos dois anteriores. O cuidador oferece alguns alimentos com a colher e deixa outros disponíveis para o bebê pegar com as mãos.


Bebê comendo

 

Cada método tem suas vantagens, e o ideal é escolher o que melhor funciona para a dinâmica da sua casa. O mais importante é oferecer um ambiente seguro e confortável, para que seu bebê explore os alimentos com prazer e sem pressa.

 

3. Quantidade, Qualidade e Consistência dos Alimentos

Ao introduzir alimentos, lembre-se: o leite (seja materno ou fórmula) continua sendo a principal fonte de nutrição até o primeiro ano de vida. O foco principal deve ser a qualidade e a consistência dos alimentos, mais do que a quantidade.

 

O Ministério da Saúde sugere começar com 2 colheres de sopa de cada alimento, aumentando a quantidade conforme o bebê for se adaptando e aceitando bem a comida.

 

Além disso, a qualidade deve ser priorizada. Garanta que o prato do bebê tenha alimentos de diferentes grupos alimentares:

 

  • Carboidratos: arroz, macarrão, batata, mandioca.

  • Proteínas: ovos, carne, frango, peixe.

  • Vegetais: especialmente os de folhas verdes e legumes coloridos.

  • Leguminosas: feijão, grão-de-bico, lentilha.

 

Quanto à consistência, evite bater ou liquidificar os alimentos. A ideia é oferecer alimentos amassados ou cozidos ao ponto em que a criança consiga esmagá-los facilmente entre a língua e a gengiva. Isso ajuda no aprendizado da mastigação, sem forçar o bebê a engolir alimentos que ele não consiga mastigar adequadamente.

 

Vamos Juntos Nessa Nova Fase!

 

A introdução alimentar é uma fase de muitas descobertas e, sem dúvida, uma das mais especiais para você e para o seu bebê. Curta esse momento de explorador e aventureiro no mundo dos alimentos, respeitando o tempo do seu filho e acompanhando seu desenvolvimento com muito amor e paciência.

 

Se você tiver dúvidas ou quiser conversar sobre como preparar essa fase com mais segurança, a gente adora ajudar! Fale com a gente!

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